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A Economia

 

 

    

Visando a transição para uma economia mais justa, resiliente e sustentável promomos as seguintes ações dentro da Ecovila:

 

1. Uma moeda comunitária, com suas regras básicas de operação definidas no estatuto da Ecovila;

1.1  Parcerias com prestadores de serviço e comércios locais para o uso da moeda local

 

 

2. Diagnóstico comunitário para estudar o entorno e promover uma proposta de desenvolvimento sustentável para emponderamento local, fortalecendo projetos socioeconômicos já existentes, através de parcerias

 

 

3. Ações locais como as que acontecem na Granja Viana, distrito  que pertence ao município de Cotia - Grande São Paulo, através do Movimento Cidades em Transição. O  movimento visa a participação das pessoas daquela cidade ou comunidade em ações que promovam soluções pontuais e que assim reflitam na sociedade global. O foco são os problemas globais, como o esgotamento dos recursos naturais, o chamado pico do petróleo, mudanças de clima, destino do lixo, uso de combustíveis, crises financeiras, crises sociais, etc. que nos exige que se mude a forma como se vem enxergando e conduzindo a vida. As ações locais procuram cuidar do movimento: entrada >uso>saída dos recursos, para torná-lo um ciclo fechado.  O Transition ainda propõe  uma mudança de atitude nesse sentido. A solução vem de dentro, não há que se esperar as soluções de fora.

Como? Com iniciativas de pequenos grupos, em geral iniciados por uma pessoa que vê uma possibilidade de ação e age. São possibilidades de ação a idéia da preciclagem (na hora da compra) antes da difícil e cara Reciclagem; descobrir "qual é a sua árvore", isto é, em que área se pode atuar e fazer alguma coisa antes de esperar que "alguém" o faça; plantar, recolher lixo e descobrir onde é o "fora" em que se pretende jogá-lo. E ai surgem movimentos para permear essa atitude nos demais, como:

3.1  Segunda sem carne;

3.2  Feira de Trocas (trocas de sementes);

3.3  Ecofeira;

3.4  A adesão dos restaurantes locais ao Dia do Planeta.

 

 

 

Mapeamos dentro na nossa rede as partes onde teremos relações econômicas e criamos uma proposta de como trabalharemos com cada uma delas:

 

  • Ecovilas, grupos de Cidades em Transição, ONGs, Gaia e afins - Propomos uma relação de escambo de informações, experiências e reflexões

 

  • Governo - Pensamos em tentar conseguir subsídios para a implementação, desde que funcione e que o projeto não fique “preso” ao recebimento desta verba

 

  • Grandes empresas e indústrias – Podemos prestar serviços de sustentabilidade para estas

empresas cobrando em Real. Ao entrar na comunidade o dinheiro será trocado pela moeda local

 

  • Associações do bairro e entorno – Também podemos prestar serviços de sustentabilidade, hora cobrado (de preferencia na moeda local) e hora como trabalho voluntário realizando mutirões

 

  • Entorno – Fazer parcerias para que uma moeda local circule no entorno da Ecovila

 

  • Internamente(dentro da Comunidade) – Teremos 3 frentes:

1 - Serviço Voluntário: O serviço voluntário para a manutenção estará nas regras do projeto. Esperamos que cada membro cumpra pelo menos X horas de serviço voluntário dentro do seu subgrupo

 

2 - Banco de horas: Caso o membro atinja mais que X horas trabalhadas para a comunidade, ele passa a ter um banco de horas e pode usar essas horas que tem “a favor dele”, para receber uma prestação de serviço de outro membro. Caso a pessoa não tenha horas, poderá usar o scrip para pagar pela prestação de serviço. 

 

3 - Scrip: Para o funcionamento da Ecovila será necessário a contratação de algumas pessoas (exemplo: porteiro). Procuraremos alguém dentro da comunidade para fazer esta função, essa pessoa passa a receber um salário em scrip. Caso ninguém da comunidade possa preencher esta vaga, procuraremos alguém do entorno para fazer isso e essa pessoa também recebe em scrip.

 

 

 

Para a construção da resiliência econômica fizemos uma análise das nossas fraquezas e ameaças e posterior revisão.

Também procuramos onde estávamos usando recursos que não eram locais ou nacionais. Apesar do maior custo detectamos que teríamos menor pegada, menor externalidade e menor impacto social nos países que produzem produtos importados.

 

Tivemos grandes e importantes alterações no projeto após a análise.

 

  • Fraquezas: Tipo de vida ainda “incomum” em São Paulo, alto custo de produção, operação e administração ainda fraca.

Para trabalhar as fraquezas:

- Tipo de vida ainda “incomum”: Apresentar á vizinhança, interessados no tema e para os possíveis atores – desafios, os benefícios deste tipo de moradia em um grande centro urbano;

- Alto custo de produção: Buscar investidores, financiamento para viabilizar aquisição da terra e da construção do projeto e projeção na mídia da comunidade, conexão com as redes internacionais de Ecovilas e Cohousings. Apresentar o projeto, suas idealizações e objetivos para interessados. Aderir ao Croundfounding, ofertar “valores” de doações em projetos realizados dentro da Ecovila – por exemplo, a doação de x valor é transformado em tantos pontos dentro da casa que podem ser trocados por cursos, palestras, almoços, brunchings, etc.

- Alto custo de produção:

  • Implantação do banco de horas para as atividades e serviços de operação e manutenção;

  • Promover o escambo.

  • Ameaças: Burocracia excessiva, incerteza de financiamento, alto custo de produção, encontrar um local que agrade a todos da comunidade.

Para trabalhar as ameaças:

- Alto custo de produção da construção:

Revimos o tipo construção, e ao invés de 10 pavimentos, buscamos tipologias com pavimentos

até 3 ou 4 andares para uso de estrutura via radier, não precisar de fundação profunda, e com isso não precisar de maquinário internacional, usar 100% tecnologia Brasileira. Após diversas pesquisas chegamos ao container;

Procurávamos um terreno de aprox. 1000m2, bem localizado, que favorecece a mobilidade    

urbana, e que estivesse insirido em um bairro ambientalmente favorecido.

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